
Como refere o diploma que cria a Rede Social (Dec-Lei nº 115/2006, de14 de junho), o Diagnóstico Social caracteriza-se como um instrumento dinâmico sujeito a atualização periódica, resultante da participação dos diferentes parceiros, que permite o conhecimento e a compreensão da realidade social, através da identificação das necessidades, da deteção dos problemas prioritários e respetiva causalidade, bem como dos recursos, potencialidade e constrangimentos locais.
Integrado no Sistema de Informação Local, o Diagnóstico Contínuo assume-se como um sistema de partilha e visibilidade diagnóstica, com um carácter regular, de acordo com os dados disponíveis nas fontes (anuais, bi-anuais ou associados aos Censos). Às fontes formais e oficiais, associam-se as fontes locais, associadas aos serviços autárquicos e com os parceiros da rede, nomeadamente os Grupos Concelhios formalmente constituídos, de especialidade nas várias áreas de intervenção (pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em situação de sem-abrigo, entre outras matérias de atuação).
O Diagnóstico Contínuo permite que os dados sejam atualizados com uma maior regularidade (trimestral, semestral ou anual), dispondo a parceria de uma informação atualizada.
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